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Estudo revela: Marcas chinesas sacrificam lucro para dominar mercado

Horário 01/06/202501/06/2025
marcas chinesas sacrificam lucro para dominar mercado

Um estudo recente divulgado por uma consultoria aponta que as marcas chinesas estão dispostas a operar com prejuízo para conquistar fatias maiores do mercado, especialmente no setor automotivo. Essa estratégia agressiva, impulsionada por vantagens como acesso facilitado a matérias-primas e produção em larga escala, permite que essas empresas ofereçam produtos com tecnologia de ponta e design atraente a preços competitivos, mesmo que isso signifique perder dinheiro em cada unidade vendida.

Estratégia de Preços Agressiva e Vantagens Competitivas

De acordo com o estudo da consultoria francesa A2MAC1, os fabricantes chineses possuem uma vantagem de custo de aproximadamente 38% em comparação com as montadoras ocidentais. Essa diferença significativa é resultado de uma estrutura mais enxuta, cadeias de suprimentos locais eficientes e um ritmo de desenvolvimento de produtos notavelmente mais rápido. As empresas chinesas conseguem lançar novos modelos em menos da metade do tempo que as fabricantes tradicionais levam, o que lhes confere uma vantagem em termos de inovação e capacidade de resposta às demandas do mercado.

No entanto, essa busca por preços baixos tem um custo. O estudo revela que, para manter a competitividade, as montadoras chinesas estão incorrendo em prejuízos por unidade vendida. Um exemplo notório é a Xiaomi, que perde cerca de US$ 9.200 por unidade vendida do SU7 Max, seu modelo concorrente direto do Tesla Model 3. Essa perda é resultado da combinação de preços acessíveis com investimentos pesados em tecnologias avançadas, como direção autônoma e inteligência artificial.

Veja também:

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O Caso da Xiaomi e o Investimento em Tecnologia

A Xiaomi, conhecida por seus smartphones e outros dispositivos eletrônicos, entrou no mercado automotivo com o SU7, um carro elétrico que busca unir luxo e tecnologia de ponta a um preço atraente. Para conseguir isso, a empresa investiu em sistemas avançados de assistência ao motorista e recursos de inteligência artificial, o que elevou os custos de produção. Apesar de perder dinheiro em cada unidade vendida, a Xiaomi aposta que a conquista de mercado e a fidelização dos clientes a longo prazo compensarão as perdas iniciais.

O estudo da A2MAC1 estima que o gasto adicional com sistemas de direção autônoma e inteligência artificial representa cerca de 2% do custo por veículo. No entanto, mesmo com esse investimento, as montadoras chinesas conseguem manter os preços finais significativamente inferiores aos dos carros fabricados no Ocidente, graças à combinação de matérias-primas mais baratas e produção em larga escala.

Domínio do Mercado como Objetivo Principal

A estratégia das marcas chinesas é clara: dominar o mercado a qualquer custo para, posteriormente, colher os frutos desse domínio. A BYD, que já se consolidou como uma das maiores fabricantes de veículos do mundo, é um exemplo de sucesso dessa abordagem. Ao sacrificar lucros no curto prazo, essas empresas visam construir uma base sólida de clientes e uma reputação de marca que lhes permita aumentar os preços e obter lucros maiores no futuro.

Essa estratégia agressiva tem gerado preocupação entre as montadoras ocidentais, que se veem em desvantagem competitiva. Algumas empresas, como a Ford e a General Motors, já estão perdendo participação de mercado na China, à medida que os consumidores locais optam por marcas chinesas. A guerra de preços no mercado de veículos elétricos na China tem afetado os lucros de diversas empresas, tanto locais quanto estrangeiras.

Expansão Global e Implicações para o Futuro

A ambição das marcas chinesas não se limita ao mercado interno. Essas empresas estão expandindo sua presença global, construindo fábricas em outros países e buscando parcerias estratégicas para entrar em novos mercados. A BYD, por exemplo, planeja construir fábricas na Tailândia e na Hungria, além de adquirir seu distribuidor alemão Hedin Electric para fortalecer sua presença na Europa.

A consultoria AlixPartners prevê que as fabricantes chinesas aumentarão sua participação no mercado automotivo global de 21% em 2024 para 33% em 2030. Grande parte desse crescimento virá de fora da China, com a participação de mercado das marcas chinesas na Europa dobrando de 6% para 12% e na América do Sul saltando de 7% para 28%. Essa expansão agressiva representa um desafio para as montadoras tradicionais, que precisarão se adaptar para competir com as empresas chinesas.

A Visão de Especialistas do Setor

Sérgio Habib, CEO da JAC, expressou preocupação com a sustentabilidade do modelo de negócios das marcas chinesas no Brasil, afirmando que muitas empresas não conseguem lucrar nos primeiros anos de operação. No entanto, Oswaldo Ramos, consultor da PRA Consultoria, discorda, argumentando que as facilidades do mercado brasileiro compensam os gastos iniciais com propaganda e comunicação. Ramos destaca o caso da GWM, que, segundo ele, conseguiu gerar lucro em seu primeiro ano no Brasil.

Em resumo, o estudo da A2MAC1 revela que as marcas chinesas estão dispostas a sacrificar lucros no curto prazo para dominar o mercado, impulsionadas por vantagens de custo e uma estratégia agressiva de preços. Essa abordagem tem gerado preocupação entre as montadoras ocidentais, que precisam se adaptar para competir com as empresas chinesas. A expansão global das marcas chinesas representa um desafio para o futuro da indústria automotiva, com implicações significativas para os mercados em todo o mundo.

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